(Re)presenting academic production
Margins, Models, Discourses
Margins, Models, Discourses
Produção académica
Comunicação
Discurso
Pluralidade
Dissidência
"Now is a time for such criticality in design education, for identifying what could and should be different, for aspiring and acting toward our preferred future."
Margins, Models, Discourses explora modos de apresentação e representação da produção académica em Design de Comunicação, procurando conceber modelos passíveis de veicular o discurso que essa produção constrói. Mais do que catalogar resultados, o projeto pretende evidenciar as narrativas que a produção académica traduz, evidenciando os temas que aborda e as preocupações que reflete.
O projeto desenvolve-se como uma exploração de estratégias e suportes de disseminação da produção académica. Articulando meios impressos e online, visa o desenvolvimento de modelos de publicação e comunicação passíveis de acomodar a diversidade de discursos e de manifestações projetuais do 3.º ano da licenciatura e do 1.º ano do mestrado. Neste processo, valoriza e assume uma postura crítica ou até dissidente, ao explorar alternativas a modelos canónicos através do seu questionamento ou subversão, visando uma permeabilidade à pluralidade.
Através de núcleos discursivos, ou micronarrativas, que emergem das interseções temáticas entre projetos, desenham-se as macro narrativas que a produção dos diferentes ciclos de estudos cria. A dimensão discursiva é evidenciada, revelando como o Design pode encontrar na academia um espaço privilegiado para o questionamento, ou para se configurar com uma prática crítica que visa a própria disciplina ou as suas implicações sociais e culturais.
O projeto desenvolve-se como uma exploração de estratégias e suportes de disseminação da produção académica. Articulando meios impressos e online, visa o desenvolvimento de modelos de publicação e comunicação passíveis de acomodar a diversidade de discursos e de manifestações projetuais do 3.º ano da licenciatura e do 1.º ano do mestrado. Neste processo, valoriza e assume uma postura crítica ou até dissidente, ao explorar alternativas a modelos canónicos através do seu questionamento ou subversão, visando uma permeabilidade à pluralidade.
Através de núcleos discursivos, ou micronarrativas, que emergem das interseções temáticas entre projetos, desenham-se as macro narrativas que a produção dos diferentes ciclos de estudos cria. A dimensão discursiva é evidenciada, revelando como o Design pode encontrar na academia um espaço privilegiado para o questionamento, ou para se configurar com uma prática crítica que visa a própria disciplina ou as suas implicações sociais e culturais.
(re)imaging the imaginarium
Becoming-Image
Becoming-Image
Imagem
Pós-digital
Estética
Wikipédia
Imaginário Coletivo
"As our culture becomes more and more digitalized, images—like every cultural object—are more open to a potentially global social distribution via the Internet. The digitally produced and distributed images seem to transform our social relations."
Becoming-image explora o modo como a crescente digitalização de imagens e a sua imediata circulação online transformam a nossa perceção da realidade. Tendo como ponto de partida um conjunto de cem imagens associadas às pesquisas mais recorrentes na Wikipédia, o oitavo site mais visitado no mundo, este projeto incide sobre o potencial das imagens para moldar o imaginário coletivo. Foca, em particular, a disponibilização de imagens ao abrigo da licença Creative Commons, e sua suscetibilidade à apropriação, modificação, partilha e disseminação.
Através da criação de um espaço tridimensional navegável, o projeto propõe uma exploração de imagens icónicas que servem a representação visual dos tópicos mais pesquisados na Wikipédia. Este ensaio visual online promove a imersão num cenário de referências culturais, em complemento a uma publicação impressa que contextualiza e expande o tema, como um ensaio verbal baseado no texto The Changing Constitution of the Present, de Jacob Lund.
Através destas componentes, Becoming-image reflete sobre a forma como arquétipos culturais são reforçados e moldados por plataformas como a Wikipédia, destacando o papel das imagens na mediação e construção do nosso imaginário coletivo.
Através da criação de um espaço tridimensional navegável, o projeto propõe uma exploração de imagens icónicas que servem a representação visual dos tópicos mais pesquisados na Wikipédia. Este ensaio visual online promove a imersão num cenário de referências culturais, em complemento a uma publicação impressa que contextualiza e expande o tema, como um ensaio verbal baseado no texto The Changing Constitution of the Present, de Jacob Lund.
Através destas componentes, Becoming-image reflete sobre a forma como arquétipos culturais são reforçados e moldados por plataformas como a Wikipédia, destacando o papel das imagens na mediação e construção do nosso imaginário coletivo.
(Re)publishing the hybrid
Do Papel ao Pixel
Do Papel ao Pixel
Publicação pós-digital
Arte pós-internet
Hibridez
Processualidade
Print-to-web
“Contemporary experiments are [exploring] the combination of hardware and software to produce printed content that also embeds results from networked processes and thus getting closer to a true ‘form’. This ‘form’ should define at the technical and aesthetic levels the hybrid as a new type of publication, seamlessly integrating the two worlds (print and digital) up to the point that despite its appearance and interface, they would be inextricably tied together through the content.”
Tendo como mote temático a influência da internet na produção artística contemporânea, o projeto From Paper to Pixel explora a diluição das fronteiras entre os meios físico e digital, através da coexistência e harmonização do papel e do pixel. Em termos operativos, o projeto visa o desenvolvimento de um objeto editorial híbrido através da conjugação de convenções do meio impresso e meio online.
Este objeto editorial desenvolve-se em torno de três temas centrais que abordam a noção de hibridez como aspecto particular de uma estética pós-digital, evocam práticas artísticas que tecem um discurso crítico sobre a Internet e o seu impacto cultural, e remetem a processos de publicação pós-digital e objetos editoriais que incorporam características dos meios impressos e digitais. Em particular, o projeto procura um contraponto à noção de objeto impresso pós-digital, invertendo o caminho da web para o print, ao realçar e adaptar no meio online as convenções do meio impresso.
Desta forma, From Paper to Pixel é concebido como um objeto editorial exploratório e experimental que evoca online as convenções de uma publicação impressa ao mesmo tempo que procura uma coexistência harmoniosa com as mecânicas do meio digital.
Este objeto editorial desenvolve-se em torno de três temas centrais que abordam a noção de hibridez como aspecto particular de uma estética pós-digital, evocam práticas artísticas que tecem um discurso crítico sobre a Internet e o seu impacto cultural, e remetem a processos de publicação pós-digital e objetos editoriais que incorporam características dos meios impressos e digitais. Em particular, o projeto procura um contraponto à noção de objeto impresso pós-digital, invertendo o caminho da web para o print, ao realçar e adaptar no meio online as convenções do meio impresso.
Desta forma, From Paper to Pixel é concebido como um objeto editorial exploratório e experimental que evoca online as convenções de uma publicação impressa ao mesmo tempo que procura uma coexistência harmoniosa com as mecânicas do meio digital.
(Re)Appropriating Culture
Apropriação
Pós-Internet
Pós-Internet
Apropriação
Pós-Internet
Pós-Internet
Pós-produção
Arte pós-Internet
Apropriação
Produção cultural
Reprodução
“Artists' intuitive relationship with art history is now going beyond what we call "the art of appropriation," which naturally infers an ideology of ownership, and moving toward a culture of the use of forms, a culture of constant activity of signs based on a collective ideal: sharing.”
Appropriation in Post-Internet Art explora a noção de apropriação como uma estratégia artística particularmente evidente na era pós-internet. Como Nicolas Bourriaud sugere no seu livro Postproduction. Culture as Screenplay: How Art Reprograms the World, a noção de pós-produção reflete uma nova paisagem cultural em que grande parte das obras de arte são produzidas a partir de formas culturais pré-existentes, que são incessantemente reinterpretadas, reproduzidas e reexpostas.
O projeto desenvolve-se em torno de conceitos e práticas artísticas que evidenciam a apropriação como método criativo, potenciado pela internet, incluindo noções como circulacionismo, compilação, détournement, glitch, pós-produção, transformação, readymade, subversão e versionamento. Estas noções são definidas e contextualizadas com citações e projetos artísticos que traduzem e ilustram o seu significado. Assumindo o contexto online como um contexto privilegiado para a apropriação, o website do projeto explora a variabilidade na apresentação dos conteúdos, criando uma alegoria da multiplicidade que caracteriza a apropriação enquanto prática criativa.
Procura, assim, incorporar a apropriação como um método criativo, destacando a sua relevância na criação de discursos críticos sobre a Internet enquanto medium, e sobre o seu impacto massivo na cultura contemporânea.
O projeto desenvolve-se em torno de conceitos e práticas artísticas que evidenciam a apropriação como método criativo, potenciado pela internet, incluindo noções como circulacionismo, compilação, détournement, glitch, pós-produção, transformação, readymade, subversão e versionamento. Estas noções são definidas e contextualizadas com citações e projetos artísticos que traduzem e ilustram o seu significado. Assumindo o contexto online como um contexto privilegiado para a apropriação, o website do projeto explora a variabilidade na apresentação dos conteúdos, criando uma alegoria da multiplicidade que caracteriza a apropriação enquanto prática criativa.
Procura, assim, incorporar a apropriação como um método criativo, destacando a sua relevância na criação de discursos críticos sobre a Internet enquanto medium, e sobre o seu impacto massivo na cultura contemporânea.
(Re)Prompting Creativity
Creative AI (Whatever that Means)
Creative AI (Whatever that Means)
Inteligência artificial
Criatividade
Mitos
Aprendizagem automática
Geradores de texto-imagem
“The responsibility toward creative AI is clearly not exclusive to immediate actors such as scientists, entrepreneurs, artists and cultural operators. Beyond consuming hype or indulging in complacency, general public and institutions need to engage in a difficult and uncertain work of demystification and reconceptualization in order to match the conceptual and technical intricacies of AI which has been increasingly intertwined and instrumental in defining the quality of our lives.”
A atual expansão dos domínios da inteligência artificial e crescente democratização das ferramentas de aprendizagem automática permitem a aplicação de tecnologias de IA e de técnicas de aprendizagem automática em práticas criativas. Surge a noção de IA criativa, que pode ser entendida como a simulação da criatividade pelas máquinas, da mesma forma que a IA pode ser definida como a simulação da inteligência em máquinas. Esta noção tem gerado um crescente questionamento das aceções de inteligência ou de criatividade em causa, quando falamos da aplicação de tecnologias de IA em práticas criativas.
Creative AI (Whatever that means) explora os significados difusos de IA criativa, evocando como as conceções comuns da criatividade artificial tendem a obscurecer ou mitificar conceitos inerentes a tecnologias de IA e aspetos da cognição humana ou expressão artística que estas procuram emular. Com base numa reflexão de Dejan Grba sobre a “opacidade frágil” da IA criativa e suas “ambiguidades”, o projeto organiza-se segundo tópicos que tecem um discurso crítico sobre a IA criativa, aludindo à ficção, autoria, estética, significado e substituição de capacidades humanas. O website explora o cruzamento desses tópicos com frases geradas pelo Predictive Art Bot de Disnovation.org, um algoritmo que transforma notícias em conceitos artísticos. Estas frases são usadas como prompts para gerar imagens através de um gerador texto-imagem, como Dall-E.
Evidenciando a arbitrariedade de conceitos e imagens, o projeto apresenta estes conteúdos numa relação dinâmica, instável, que procura promover uma reflexão crítica sobre a IA criativa.
Creative AI (Whatever that means) explora os significados difusos de IA criativa, evocando como as conceções comuns da criatividade artificial tendem a obscurecer ou mitificar conceitos inerentes a tecnologias de IA e aspetos da cognição humana ou expressão artística que estas procuram emular. Com base numa reflexão de Dejan Grba sobre a “opacidade frágil” da IA criativa e suas “ambiguidades”, o projeto organiza-se segundo tópicos que tecem um discurso crítico sobre a IA criativa, aludindo à ficção, autoria, estética, significado e substituição de capacidades humanas. O website explora o cruzamento desses tópicos com frases geradas pelo Predictive Art Bot de Disnovation.org, um algoritmo que transforma notícias em conceitos artísticos. Estas frases são usadas como prompts para gerar imagens através de um gerador texto-imagem, como Dall-E.
Evidenciando a arbitrariedade de conceitos e imagens, o projeto apresenta estes conteúdos numa relação dinâmica, instável, que procura promover uma reflexão crítica sobre a IA criativa.
(Re)Coding Bias
(De)coding
Gender Bias
Gender Bias
(Re) coding gender bias
Preconceito de género
Viés algorítmico
Reconhecimento facial
Dados de treino
Aprendizagem automática
“AI is not a monolithic paradigm of rationality but a spurious architecture made of adapting techniques and tricks. Besides, the limits of AI are not simply technical but are imbricated with human bias.”
A inteligência artificial é uma área em constante evolução e com um impacto significativo em milhões de pessoas em todo o mundo. Uma das aplicações mais proeminentes é o reconhecimento automático de género (AGR), que é um subcampo do reconhecimento facial que visa identificar o género de indivíduos a partir de imagens. Apesar da existência de redes neurais eficientes para essa tarefa, os sistemas reconhecimento facial apresentam falhas, manifestando viés de género e favorecendo um segmento da sociedade em detrimento de outros. A discussão sobre este viés tem ganho destaque em várias esferas, como a académica, a tecnológica e a política, evidenciando como os conjuntos de dados de aprendizagem podem refletir desigualdades pré-existentes na sociedade.
(De)coding Gender Bias aborda os impactos sociais e culturais desse fenómeno, procurando desconstruir o viés de género em sistemas de reconhecimento facial. Para este fim, evidencia os momentos do processo em que ocorrem erros, revelando limitações, preconceitos, falhas, falácias ou vulnerabilidades da IA, que não se restringe a limitações técnicas, mas assentam em preconceitos sociais.
O projeto procura realçar a forma como sistemas de aprendizagem automática podem refletir e perpetuar estereótipos de género, ecoando as palavras de Kate Crawford quando questiona que "embora os sistemas técnicos apresentem um verniz de objetividade e neutralidade” são frequentemente “concebidos para servir e intensificar os sistemas de poder existentes".
(De)coding Gender Bias aborda os impactos sociais e culturais desse fenómeno, procurando desconstruir o viés de género em sistemas de reconhecimento facial. Para este fim, evidencia os momentos do processo em que ocorrem erros, revelando limitações, preconceitos, falhas, falácias ou vulnerabilidades da IA, que não se restringe a limitações técnicas, mas assentam em preconceitos sociais.
O projeto procura realçar a forma como sistemas de aprendizagem automática podem refletir e perpetuar estereótipos de género, ecoando as palavras de Kate Crawford quando questiona que "embora os sistemas técnicos apresentem um verniz de objetividade e neutralidade” são frequentemente “concebidos para servir e intensificar os sistemas de poder existentes".
(Re)Posting Posts
What’s on
Your Mind?
Your Mind?
What’s on Your Mind?
Tornar público
Publicações
Cartazes
Feeds
Redes sociais
“Let’s characterize the experience of living with these platforms now as ultimate smooth flow, a numbing sensation where individual tweets, images, and headlines no longer matter. Rather, we swim through endless feeds and streams that serve up enormous accumulations of information in real time. [...] In ultimate smooth flow, we’re left exposed, vulnerable to contextual distortions, losing the capacity for complex reasoning, choice, and nuance.”
No contexto incessante e frenético do feed de redes sociais, o valor simbólico e estético do cartaz impresso é questionado pelo imediatismo e volatilidade do post enquanto ato público. O post pode assim ser visto como um novo poster digital, como uma forma de expressão e de partilha imediata de virtualmente tudo o que nos passa pela cabeça.
What's on Your Mind? é concebido como um ensaio visual online que aborda o feed como um fluxo constante e contínuo de informação dúbia e cumulativa, ao mesmo tempo que explora a dualidade entre o conteúdo e a forma do post e do poster. O conteúdo textual do projeto tem por base uma seleção de citações de textos de Paul Soullelis que discutem o feed das redes sociais e a forma como nos coloca numa condição de consumo passivo, como uma "condição avassaladora, caracterizada por uma sensação fluida e elástica de tempo e espaço”
O projeto configura-se como um feed visual que explora a dualidade entre post e poster, segundo uma apresentação dinâmica e frenética de conteúdos verbais e visuais que procuram evidenciar a temporalidade e performatividade do feed.
What's on Your Mind? é concebido como um ensaio visual online que aborda o feed como um fluxo constante e contínuo de informação dúbia e cumulativa, ao mesmo tempo que explora a dualidade entre o conteúdo e a forma do post e do poster. O conteúdo textual do projeto tem por base uma seleção de citações de textos de Paul Soullelis que discutem o feed das redes sociais e a forma como nos coloca numa condição de consumo passivo, como uma "condição avassaladora, caracterizada por uma sensação fluida e elástica de tempo e espaço”
O projeto configura-se como um feed visual que explora a dualidade entre post e poster, segundo uma apresentação dinâmica e frenética de conteúdos verbais e visuais que procuram evidenciar a temporalidade e performatividade do feed.
(Re)Telling Narratives
A Tela Infinita
O feed como narrativa visual
→ (Offline)
→ (Offline)
A Tela Infinita
O feed como narrativa visual
→ (Offline)
→ (Offline)
Narrativas visuais
Temporalidade
Fragmentação
Redes Sociais
Feeds
“The longer term effects of the filter bubble—a topology that was initially designed to embody ‘relevance’ for a user—now include the scaling up of ideological distortions that were firstly matters of attention and distraction; a user’s occasional clicks and swipes, their micro-durations set against circadian rhythms, and sequences of media seen or unseen. When scaled up, these distortions are all-encompassing caricatures. They are contributing to the sense of a shared reality becoming increasingly fluid […]. So yes, life is always cinema. But who is directing?”
Num quotidiano moldado por smartphones e conectividade constante, navegamos incessantemente em fluxos intermináveis de acumulações de informação em tempo real. Como explica Paul Soulellis, estes feeds são fluxos que minam a capacidade de discernir qualquer “cronologia, contexto ou valor” mediante uma acumulação avassaladora de informação.
The Infinite Canvas explora o feed como um fluxo infinito e instável de informação, centrando-se no seu potencial como meio narrativo visual. O projeto é inspirado na reflexão de Metahaven sobre a nossa experiência das redes sociais como uma experiência cinemática fragmentária, cuja narrativa é, em última instância, "realizada" e controlada por algoritmos. Neste sentido, evoca a crítica de Olia Lialina ao condicionamento gradual dos utilizadores de acordo com os paradigmas da Web 2.0, aludindo a funcionalidades algorítmicas de personalização e prioritização de conteúdos que determinam os fios narrativos de um feed, em plataformas como o Instagram, Twitter ou Facebook.
Através de um cruzamento de narrativas fragmentárias, que aludem aos ensinamentos de Scott McCloud sobre a temporalidade das narrativas visuais, The Infinite Canvas procura explorar alguns dos mecanismos visuais do feed enquanto fluxo contínuo de informação, destacando a sua visualidade e potencial narrativo.
The Infinite Canvas explora o feed como um fluxo infinito e instável de informação, centrando-se no seu potencial como meio narrativo visual. O projeto é inspirado na reflexão de Metahaven sobre a nossa experiência das redes sociais como uma experiência cinemática fragmentária, cuja narrativa é, em última instância, "realizada" e controlada por algoritmos. Neste sentido, evoca a crítica de Olia Lialina ao condicionamento gradual dos utilizadores de acordo com os paradigmas da Web 2.0, aludindo a funcionalidades algorítmicas de personalização e prioritização de conteúdos que determinam os fios narrativos de um feed, em plataformas como o Instagram, Twitter ou Facebook.
Através de um cruzamento de narrativas fragmentárias, que aludem aos ensinamentos de Scott McCloud sobre a temporalidade das narrativas visuais, The Infinite Canvas procura explorar alguns dos mecanismos visuais do feed enquanto fluxo contínuo de informação, destacando a sua visualidade e potencial narrativo.
(Re)Solving Solutions
Sometimes I Just Need a Break
Solucionismo, redes sociais e saúde mental
→ (Offline)
→ (Offline)
Sometimes I Just Need a Break
Solucionismo, redes sociais e saúde mental
→ (Offline)
→ (Offline)
Solucionismo tecnológico
Appificação
Autoajuda
Saúde mental
Redes sociais
“Many of us turn to these platforms to mentally escape via cute cat videos or to connect with friends in hilarious group chats. And we’ve all felt the surge of serotonin a simple like can produce. But data suggests some people can experience the opposite effect and end up feeling isolated, detached, and, well, sad.”
Sometimes I Just Need a Break propõe uma solução tecnológica satírica e ficcional para o impacto negativo das redes sociais na saúde mental, destacando a appificação como uma vertente específica do solucionismo tecnológico. O projeto é motivado pela constatação de que recorremos às redes sociais para um escape mental, apesar de a mecânica inerente a estas formas imediatas de entretenimento e socialização nos conduzirem a um sentimento crescente de isolamento, distanciamento e pressão social. Paradoxalmente, a necessidade de escape da vida quotidiana aplica-se então às redes sociais.
O projeto é concebido como uma app de autoajuda ficcional, apresentada num website que expõe as suas principais características e funcionalidades e que, seguindo os preceitos solucionistas, promove uma série de aplicações adicionais que prometem erradicar a imperfeição humana e promover a eficiência.
Desta forma, evoca a crescente appificação que permeia a vida quotidiana mediada por smartphones e tablets, como um sintoma do solucionismo tecnológico que Evgeny Morozov descreve como uma crença acrítica na tecnologia enquanto solução para os problemas da humanidade, conduzindo-nos a um mundo orientado por algoritmos.
O projeto é concebido como uma app de autoajuda ficcional, apresentada num website que expõe as suas principais características e funcionalidades e que, seguindo os preceitos solucionistas, promove uma série de aplicações adicionais que prometem erradicar a imperfeição humana e promover a eficiência.
Desta forma, evoca a crescente appificação que permeia a vida quotidiana mediada por smartphones e tablets, como um sintoma do solucionismo tecnológico que Evgeny Morozov descreve como uma crença acrítica na tecnologia enquanto solução para os problemas da humanidade, conduzindo-nos a um mundo orientado por algoritmos.
(Re)Pairing Design
Repensar, Recusar, Reduzir
Repensar, Recusar, Reduzir
Sustentabilidade
Design
Meios digitais
Princípios
Boas práticas
"To 'do design' differently, we need to take into account a range of issues involved. [...] Societal and environmental challenges imply that design practice must change, but it is perhaps less obvious to what extent such change must also come at the level of foundational aesthetic concepts. [...] we cannot articulate a new theory of form without also embodying in it new practices of perceiving, nor can we find conceptual support for new (artistic) expressions in form-acts where these new expressions we are searching for do not clearly emerge. This has critical implications for how design can respond to the call for sustainable development.”
Se a internet fosse um país, seria o quarto maior poluidor do mundo, entre a China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão, de acordo com os dados de 2020 da Base de Dados de Emissões para a Investigação Atmosférica Global da União Europeia, que contabiliza as emissões antropogénicas de gases com efeito de estufa e de poluição atmosférica na Terra. Perante este impacto ambiental, os designers de comunicação sentem dificuldade em conciliar o seu compromisso com a sustentabilidade e as demandas da sua profissão.
Rethink, Refuse, Reduce procura sensibilizar os designers para a sustentabilidade digital através de um manifesto online que dá acesso a uma publicação disponível para impressão. O website do projeto introduz dez impactos ecológicos da produção em design e apresenta dez formas de os minimizar ou evitar. A publicação, por sua vez, surge como forma de minimizar o consumo de energia da componente online, proporcionando orientações adicionais para um design sustentável, ou de como adaptar a prática do design para reduzir a sua pegada ecológica, nomeadamente através da combinação de meios impressos e digitais.
O objetivo é destacar formas de “repensar” os modos de ação e produção em design, de “rejeitar” práticas pouco sustentáveis e de “reduzir” o impacto ambiental do design, visando uma prática sustentável.
Rethink, Refuse, Reduce procura sensibilizar os designers para a sustentabilidade digital através de um manifesto online que dá acesso a uma publicação disponível para impressão. O website do projeto introduz dez impactos ecológicos da produção em design e apresenta dez formas de os minimizar ou evitar. A publicação, por sua vez, surge como forma de minimizar o consumo de energia da componente online, proporcionando orientações adicionais para um design sustentável, ou de como adaptar a prática do design para reduzir a sua pegada ecológica, nomeadamente através da combinação de meios impressos e digitais.
O objetivo é destacar formas de “repensar” os modos de ação e produção em design, de “rejeitar” práticas pouco sustentáveis e de “reduzir” o impacto ambiental do design, visando uma prática sustentável.